Ao largo da costa de Viana do Castelo, Portugal, no Oceano Atlântico, o WindFloat Atlantic, o primeiro parque eólico offshore flutuante semi-submersível do mundo, demonstrou mais uma vez a sua extraordinária resiliência e engenharia pioneira. Este fim de semana, o projeto resistiu com êxito à implacável tempestade Ciaran, estabelecendo novos recordes de resistência a condições meteorológicas extremas.
A tempestade Ciaran apresentou desafios sem precedentes, com ondas que atingiram uma impressionante altura máxima de 20 metros e rajadas de vento até 139 quilómetros por hora. Estas condições climatéricas extraordinárias ultrapassaram consideravelmente os recordes anteriores do projeto.
A altura significativa de onda (Hs) excedeu os 10 metros e a altura máxima de onda (Hmax) de 20 metros ultrapassou consideravelmente o recorde anterior de 11,7 metros registado no WindFloat 1 durante um episódio de ondas de 17 metros.
As velocidades de vento durante a tempestade foram igualmente excepcionais. Uma das três unidades WindFloat Atlantic (WFA-3) registou uma rajada de vento de 38,8 metros por segundo (valores semelhantes nas outras duas unidades), batendo o anterior recorde do projeto de 34 metros por segundo.
A resiliência do projeto WindFloat Atlantic esteve em evidência durante esta tempestade recorde. As equipas de Operações e Manutenção mantiveram-se atentas à infraestrutura para garantir a segurança e a continuidade na produção de energia limpa. Esta dedicação à segurança e a capacidade de resistir a condições meteorológicas extremas fazem do projeto um sucesso.
À medida que a tempestade passa, o WindFloat Atlantic continua a ser um testemunho da inovação da energia eólica offshore flutuante e da responsabilidade ambiental. Esta demonstração notável reafirma a engenharia de classe mundial do WindFloat Atlantic, demonstrando a robustez e a prontidão da tecnologia flutuante para aplicação em grande escala.
